A respiração correta deve ser predominantemente nasal. O nariz filtra, umidifica, aquece e pressuriza o ar. Este ciclo garante a oxigenação adequada do organismo e o desenvolvimento saudável da face e das estruturas bucais durante o período de crescimento das crianças. Respirar pela boca pode causar anomalias dentofaciais, distúrbios do sono e influir, significativamente, sobre outras questões de saúde geral. Quando a respiração é bucal, o oxigênio não consegue chegar aos pulmões nas condições ideais para ser utilizado e sua qualidade é ruim.
A entrada e saída contínua de ar pela boca altera a anatomia da boca em função do desequilíbrio muscular que cria. O ‘céu da boca’ torna-se mais profundo, a língua fica relaxada e se retrai, os lábios ficam moles. A arcada óssea superior se projeta para frente e a inferior se retrai, modificando o posicionamento dos dentes. Para que o ar entre com mais facilidade, a cabeça muda a sua posição e provoca problemas de postura no crânio, pescoço e tórax.
A respiração bucal também pode afetar a qualidade do sono, o que leva ao cansaço frequente, sonolência diurna, falta de atenção, déficit de aprendizado e diminuição do rendimento físico.
As alterações do crescimento facial acabam por afetar também a estética da face. A intervenção precoce é fundamental.
As causas mais frequentes da respiração bucal são obstruções nasais e/ou obstruções faríngeas. A flacidez dos músculos da face também pode levar a boca a se abrir originando a respiração bucal.
O tratamento para o respirador bucal deve ser multidisciplinar, precisando muitas vezes da intervenção do médico, dentista, fonoaudiólogo, etc.
O tratamento ortodôntico, em conjunto com outras áreas da saúde é fundamental para recuperar a função respiratória do paciente. Alguns aparelhos ortodônticos tem a capacidade de estimular o aumento do espaço orofaríngeo, facilitando a passagem do ar. Além de fortalecer a musculatura bucal, ajudam a reposicionar a língua, estimulam o desenvolvimento correto das arcadas dentárias bem como das estruturas ósseas da face. A partir dos cinco anos, ou antes mesmo, se necessário, já é possível dar início a intervenção ortodôntica.
Se seu filho apresenta um dos seguintes sintomas:
- Dorme de boca aberta;
- Ronca à noite;
- Baba no travesseiro;
- Tem dificuldades para esporte que exige esforço físico intenso ou
- Sonolência e falta de concentração na escola.
Ele pode estar precisando de tratamento.
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